A história de AOI se passa num sistema planetário chamado Sistema Baron e todo o sistema tem um governo único, sendo um único país chamado República Suprema de Baron. Este é um governo ditatorial imposto pelos humanos que (segundo os livros de história modificados) promoveram o Ato de União, um tratado que unificou os quatro povos viventes no sistema (Humanos, Luny, Contano e Córon) pacificamente e sem guerras. Mas a história real é bem diferente...
. Essa parte introduz uns conceitos meio complicados, mas muito importantes pra história quando ele lê a introdução do livro, então, qualquer dúvida, poste nos comentários. Mas existem algumas coisas que só vão ser explicadas beeem depois, então seja paciente, vou responder todas as dúvidas dos comentários que não derem mais spoiler.
I hope you have fun,
F Bonafini
CAPÍTULO I - PARTE III
O vulto que ria
Naquela mesma manhã, Nereo Nakkio abriu a Brancazulada (Ou Armas Brancas do Azul, como quiser) mais cedo. Panddo, o balconista, tinha chegado um pouco atrasado e, como era obcecado pelo emprego, implorous desculpas a Nereo que era muito mal com ele geralmente. Na verdade, ser mal com Panddo era um dos passatempos favoritos de Nereo. E assistir Nereo sendo mal com Panddo era também um passatempo para Nestore Nakkio. Mas o pobre Panddo, mesmo sendo maltratado para divertimento dos outros, admirava muito Nereo pela sua técnica de forja. Nereo era era bem famoso, sendo conhecido como o “Ferreiro Ancião” e pessoas de muitos lugares vinham a sua loja.
Ainda naquela manhã, Nereo havia recebido um pedido: um cajado de Metal Ardente, um metal que só é encontrado por perto com um mineiro rabugento e de poucos amigos que, quando requisitado, demorava dias para atender ao pedido. Nereo havia ido à casa do tal homem para fazer negócio, portanto se sabia que ele não voltaria tão cedo. Quem tomava conta da loja era Nestore e Panddo.
O dia não estava muito movimentado, por tanto, Nestore estava no balcão lendo o livro de hoje mais cedo, conferindo em outro e fazendo anotações. O livro que ele havia atirado no abajur de manhã foi encontrado num passeio a Floresta Ruruni, uma floresta nas proximidades da vila. No dia anterior, ele caminhava pelas árvores quando começou a chover, mas sem trovejar. Sentou-se numa pedra debaixo de uma árvore para se refugiar da chuva e para esperar ela passar. Quando se sentou, notou que havia uma caixa velha de ferro enferrujada do seu lado. Havia um cadeado, mas como o cadeado também estava oxidado, foi fácil de quebrá-lo com uma pedra. Dentro da caixa havia o livro e um bilhete borrado e ilegível.
“Não é todo dia que se encontra um livro velho numa caixa debaixo de uma árvore” pensou Nestore “ melhor conferir.”
Conferiu de quando era a edição e não acreditou. Aquele livro tinha mais de 3500 anos! Foi correndo para casa, mesmo debaixo da chuva.
– Onde estava, Nestore?
– Depois eu falo com o senhor, vovô. – mas naquele dia não falou mais com Nereo.
Subiu correndo as escadas e foi até a biblioteca. Olhou a capa do livro. O título estava escrito na língua de Lun, a língua usada pelos luny antes do Ato de União (que Nestore sabia ler), e em letras bem grandes: A GRANDE VIAGEM. Abriu o livro na introdução.
– “Esse livro é um conjunto de relatos dos líderes e representantes e também de pessoas comuns das quatro raças que participaram da Grande Viagem. Começa com uma curta história sobre a vida dos Luny, dos Humanos, dos Contano e dos Córon antes da Grande Viagem e prossegue com os acontecimentos durante tal. Escrevemos esse “diário de bordo” com a intenção de informar aos futuros viventes do Sistema de LHCC...”
– “Sistema de LHCC? Como se fosse Luny, Humanos, Córon e Contano?” pensou Nestore. “Mas o nome do sistema é Sistema de Baron! Isso desda unificação dos humanos com as três raças pelo Presidente humano Baron..., não é?”
– “... informar aos futuros viventes do Sistema LHCC” continuou Nestore “que a história de seus ancestrais foi de união pacífica e de convivência em sociedade como um só povo. Também com a intenção de dar uma visão mais pessoal da história, mas contando acontecimentos reais e sérios.
Eu, como um dos Dux dos luny gostaria de deixar o nosso legado de paz para meus filhos, meus netos, (talvez até bisnetos, quem sabe?) para os dos meus amigos, para os dos meus inimigos e para os de todas as civilizações.
AOI, 4º Dux de Luna”
“Wow. Acho que isso não é um livro qualquer.” E com esse pensamento na cabeça, passou a noite lendo o livro e fazendo anotações.
I hope you have fun,
F Bonafini